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Simulacros de crucificação apontam: o Sudário de Turim é autêntico

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Assim foram feitos os exigentes testes
Assim foram feitos os exigentes testes
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O desejo de estudar o Santo Sudário para afastar toda dúvida a seu respeito levou cientistas da Europa e dos EUA a uma ousada experiência.

Para provar que a sagrada relíquia é verdadeira e realmente o linho que envolveu Jesus crucificado no Santo Sepulcro, os pesquisadores recrutaram homens voluntários para se submeter às condições de uma crucificação.

Nessa posição foram irrigados com sangue para estudar o modo como essa escorre em posição tão violenta, informou a revista“Science Magazine”.


A experiência havia sido macaqueada por ativistas ateus e anticlericais com uma figura material e sangue impróprio. Esses ativistas anunciaram ter provado que o Santo Sudário é falso. O primarismo da montagem foi desvendado por cientistas experientes.

Mas, a grande mídia não deixa de insistir nesse truque fazendo ruído como um realejo gasto.

Veja mais a respeito em: Negam a autenticidade do Sudário porque recusam Cristo e Sua Ressurreição

Modelos testados pela equipe de Fanti para chegar à conclusão

Modelos testados pela equipe de Fanti para chegar à conclusão
Agora, a mesma experiência foi realizada segundo os requerimentos da ciência.

Os resultados foram publicados na revista Proceedings of the American Academy of Forensic Sciences, fevereiro de 2019, ano XXV, que recolhe os resultados da 71ª Semana Científica Anual sobre questões forenses, em Baltimore, Maryland. Leia a ementa clicando em RESUMO E73, p. 573.

A equipe responsável pela experimentação pertence ao Turin Shroud Center of Colorado, de Colorado Springs e foi dirigida pelo Dr. John Jackson.

Na ementa (abstract) do trabalho, os autores descrevem ter realizado “um procedimento experimental que “por meio de mecanismos especiais de fixação dos punhos e dos pés suspendem segura e realisticamente homens como numa crucificação numa cruz de tamanho real”.

Assim os investigadores analisaram a mecânica da crucificação, como por exemplo o ponto onde foram cravados os pregos.

A tentativa de recriar essas características foi repetida com cada voluntário que foi posto na cruz.

Os homens com idade por volta de 32 anos foram “cuidadosamente escolhidos para corresponder, tanto quanto possível, à fisiologia representada pelas impressões frontais e dorsais visíveis no Sudário de Turim”, explicam.

. O prof. Juan Manuel Miñarro, da Universidade de Sevilla
também fez um crucificado com base no Santo Sudário.
A equipe de Johnson privilegiou o lado científico,
e Miñarro destacou o lado estético. A semelhança dos resultados impressiona.
Veja mais em Professor faz Crucificado segundo os dados do Santo Sudário
“A cruz e o sistema de suspensão foram desenhados para se adequar às várias posições que provavelmente assumiu o corpo”.

“Médicos profissionais foram convidados para contribuir ao procedimento experimental e às análises, e também para garantir a segurança da saúde dos voluntários”.

Atingida a posição certa, os pesquisadores aplicaram o sangue e “documentaram e analisaram” os “padrões resultantes do escorregamento do sangue sobre as pessoas que simulavam a crucificação”.

O Dr. John Jackson é precursor nesse tipo de experimentos. Ele participou da primeira grande analise científica do Sudário por uma equipe altamente especializada da NASA em 1978, o projeto STURP (Shroud of Turin Research Project – Projeto de Pesquisa no Sudário de Turim).

Em 1981 o Dr. Jackson publicou um relatório concluindo que a imagem do Sudário tem a “forma real humana de um homem flagelado e crucificado” e que não foi feita por artista.

O trabalho de Jackson concluiu que nem a física, nem a química pode explicar a impressão da imagem na mortalha. Esta incapacidade de explicar cientificamente como ficou impressa a imagem no Sudário persiste até hoje.

O Dr Jackson levantou a hipótese de uma eventual intensa radiação que imprimiu a imagem.

Por sua vez, o Dr. Giulio Fanti, testou a teoria em 2015 envolvendo um manequim com um sudário do mesmo tamanho e qualidade de linho e descarregando 300.000 volts de eletricidade durante 24 horas para criar a descarga coronal que ionizaria o ar circunstante e impressionaria o material, como avançava a hipótese.

O Dr. John Jackson, do Turin Shroud Centre of Colorado apresentou os resultados.
O Dr. John Jackson, do Turin Shroud Centre of Colorado apresentou os resultados.
Mas concluiu: “centenas de cientistas tentaram em vão propor hipóteses capazes de explicar parcialmente a imagem do corpo”. A ciência humana não tem resposta.

Segundo os responsáveis pelo estudo, citados pela Revista Galileu“esses experimentos representam uma importante utilização de dados médicos forenses, físicos e históricos para investigar e fornecer informações sobre a prática de crucificação, usando o Sudário de Turim como uma representação arqueológica possível daquela antiga prática”.

De fato, calcula-se que os romanos, ao longo de séculos, crucificaram milhares de pessoas. Mas com coroa de espinhas só se sabe do Homem do Sudário.

O trabalho foi apresentado em Baltimore como “um experimento de crucificação para avaliar os fluxos de sangue do pulso e do antebraço observados no Santo Sudário de Turim”, noticiaram “Business Insider” e “La Nuova Bussola Quotidiana”

Os resultados terão um notável impacto na ciência forense porque a variedade de dados de medicina legal, física e história correlacionados de maneira interdisciplinar deita novas luzes sobre a antiga e cruel prática romana.

O exame analisou a totalidade dos fluxos de sangue existentes no Santo Sudário para determinar quais aconteceram durante a crucificação e quais outros após a morte.

As conclusões obtidas sublinharam a autenticidade do Santo Sudário com modos novos e inesperados, desfazendo tentativas de desqualificação, em geral motivadas por preconceitos anticatólicos, e não científicos.


O Dr. John Jackson e sua mulher entrevistados pela EWTN (em inglês)





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