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O Prof. Pierluigi Baima Bollone anunciou o achado das micropartículas no Santo Sudário. |
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Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O Dr. Pier Luigi Baima Bollone, professor de Medicina Forense na Universidade de Turim, citado em posts anteriores, anunciou os resultados de um novo estudo conduzido com a Dra. Grazia Mattutino, criminóloga do Instituto de Medicina Forense de Turim, responsável de importantes casos de perícias judiciais, segundo refere“Infovaticana”.
De fato, esse Instituto de Turim conserva alguns fios do Santo Sudário extraídos durante as investigações do projeto STURP (Shroud of Turin Research Project em inglês. Em português: Projeto de Pesquisa do Sudário de Turim), feito por cientistas da NASA e de grandes laboratórios em 1978, com equipamentos exclusivos.
Os resultados desse imenso trabalho ainda alimentam novos aprofundamentos e descobertas científicas.
Agora uma análise específica dessas amostras pelos citados especialistas detectou partículas de ouro, prata e chumbo na mortalha.
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Neste nicho da Sainte Chapelle de Chambéry estava o relicário do Santo Sudário no incêndio de 1532 |
Também, e isto era menos imaginado, identificaram um tipo de microalgas e uma proporção de sais típica da região de Chambéry, França.
Ali ocorreu um incêndio em 1532 na Sainte Chapelle dos duques de Saboia, que foi extinto com água do local que é portadora dessas microalgas e apresenta a mesma proporção de sais.
Foi constatada ainda no Sudário a presencia de ácaros, pólen e partículas de poluição gerada por carros, de diversas épocas.
Esses vestígios concordam com as vicissitudes e diferentes localidades geográficas por onde passou o Santo Sudário.
Postas essas vicissitudes, a equipe de cientistas italianos concluiu – como, aliás, já fizeram muitos outros especialistas – que não são válidas as supostas provas obtidas com o método do carbono 14 em 1988. Essas atribuíram erroneamente a origem da relíquia a alguma data entre 1260 e 1390.
O Dr. Alan D. Adler, bioquímico e membro da Comissão de Conservação do Santo Sudário, analisou 15 fibras extraídas da amostra do Sudário aproveitada para dito exame de carbono 14.
O Dr. Adler as comparou com 19 outras fibras de outras áreas da mortalha sagrada.
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Os pontos menores são partículas de tamanho nanométrico que cercam as fibras do Santo Sudário |
Os pontos de onde foram tiradas as amostras foram mal escolhidos, noticiou o site “La Nuova Bussola Quotidiana”.
Por essas razões o Beta Analytic, um dos mais importantes laboratórios do mundo especializado em análise com carbono 14, recomendou muita prudência no caso.
Em seu site manifestou reticências em relação ao hoje desprestigiado exame de 1988: “Beta Analytic não efetua a datação de tecidos a menos que seja no contexto de uma pesquisa multidisciplinar”, comunicou.
E ainda acrescentou: “as amostras tiradas de um tecido tratado com aditivos ou conservantes produzem uma datação radiocarbônica falsa”.
Esse critério se aplica de cheio ao Santo Sudário que sofreu especialmente com o incêndio de 1532.
Vídeo: a reconstrução tridimensional do homem do Santo Sudário, segundo o escultor que a fez (italiano)
Vídeo: provas médico legais confirmam a autenticidade do Santo Sudário (inglês)